Tenho uma nova doença: a narcolepsia. É mais uma coisa que foi desencadeada pelo meu TCC, entre todas as coisas, boas e ruins e terríveis que hoje em dia fazem parte do meu cotidiano.
Exemplo 1: sexta-feira cheguei em casa exausto. Eu precisava editar um vídeo para sábado de manhã. Eu sentei no computador para editar o vídeo. Resolvi enviar um SMS para um amigo. Aí eu cochilei. Acordei minutos depois, sem entender o que tinha acontecido, segurando o celular, sentado na frente do computador com todos programas abertos e etc.
Exemplo 2: ontem, voltando de um dia cheio, mas muito produtivo, estava sentado no ônibus, com um cara do meu grupo, discutindo os próximos passos, o que tinha sido bom daquele dia e o que não deveria acontecer de novo. De repente, cochilei. Acordei instantes depois, após sonhos psicodélicos e uma canção do Stereo Total que no sonho aumentava de volume e ritmo gradativamente. Não sei se meu amigo percebeu. Eu percebi. E cochilei mais duas vezes, pelo menos, no caminho até em casa. Tão inesperados e repentinos quanto o primeiro cochilo.
Junto do meu alzheimer, minha surdez, meu mau humor e minha acidez, a narcolepsia abraça a paranóia e todos cantam um belo Soneto à Hipocondria.