20051215

(Sem título)

É isso aí. Menos pretensão e mais ação.
Isso aí. Menos pretensão e mais ação.
Sso aí. Menos pretensão e mais ação.
So aí. Menos pretensão e mais ação.
O aí. Menos pretensão e mais ação.
Aí. Menos pretensão e mais ação.
Í. Menos pretensão e mais ação.
. Menos pretensão e mais ação.
Menos pretensão e mais ação.
Enos pretensão e mais ação.
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Pretensão e mais ação.
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Mais ação.
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S ação.
Ação.
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O.
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20051209

O (fantástico) Guia da Folha

No jornal Folha de São Paulo, às sextas-feiras, vem uma pequena revista em papel jornal, um roteiro de clubes, baladas, bailinhos, restaurantes, cinemas, espetáculos teatrais e de dança e tudo de mais quentinho que tá aí pela cidade de São Paulo. É o famoso Guia da Folha, aquele negócio que você vê na mão de modernos e cinéfilos escrotos em mostras de cinema de qualquer tipo e congêneres. Apesar de tudo, eu gosto do Guia da Folha. Principalmente de uma sessão lá pro final, antes das também adoradas Cruzadas chamada Cartas. Local onde geralmente, pessoas frustradas e sem culhões reclamam do serviço de restaurantes, cinemas e etc, ora porque dizem que o gerente tirou sarro da cara delas, ora porque acham que colocando uma reclamação assim, pública, todos dirão "Que horror, não vou mais em tal lugar". Acontece que os lugares que recebem a reclamação são do segundo grupo e, geralmente, se desculpam prontamente, oferecem serviços gratuitamente ou dizem que tal dia era um mau dia. Essas mentiras todas. Acontece que um dia as coisas não ocorreram como o esperado. No Guia publicado ao dia 18 de novembro, estava publicada as seguintes cartas, seguidas da resposta do estabelecimento.

FILA DE AMIGOS
Três amigos e eu fomos conhecer o Bar Berlin, no dia 11/10, e enfrentamos uma fila de 40 minutos. Nesse tempo, várias pessoas entraram antes de nós, alegando que eram amigas da casa. Decidimos reclamar e protestar, e outras pessoas da fila nos apoiaram. Deixamos o local decepcionados com a situação e com a noite perdida.
Ricardo Fonseca, 34, bancário

Estive com um grupo de amigos, no dia 11/10, no Bar Berlin. Havia uma fila enorme para entrar. O que causou indignação não foi o tempo de espera, mas o fato de que o segurança organizava uma fila paralela para os que se diziam amigos dos donos do bar. Resumo da ópera: de uma só vez, dez pessoas ficaram revoltadas e acabaram indo embora, entre elas, eu. O meu desabafo é para alertar outros incautos e constatar que realmente esse tipo de privilégio já está incrustado nas entranhas do brasileiro.
Anselmo P. Ribeiro, 46, gerente administrativo


Marcelo Schenberg, proprietário do Berlin:
A casa permite a entrada de clientes VIP, prática adotada não só nas casas noturnas de São Paulo mas também nas melhores baladas de cidades como Nova York e Londres. Há motivos para tanto, que não dizem respeito a outros que não ao staff da casa.

Hahahahahahahahahahahah.