Outro dia eu sonhei que eu era o Moacir Franco em "Meu Cunhado".
Eu só queria vir aqui e dividir isso com vocês.
Obrigado,
20040721
20040704
Clara oo3
Clara foi almoçar com a amiga, Janete. Janete estava toda animada, em dois dias ia encontrar-se com um namoradinho. Namorado por carta. E por isso, Janete forçou Clara a almoçarem juntas num restaurante light. Comida diet. Éca.
-Porra, Janete, não sei como você conseguiu me convencer a vir aqui. Um monte de mato com mato. Que nojo.
-Ah, Clara, cê exagera, meu. É uma delícia isso aqui. E o melhor: Não engorda, não dá celulite e ainda é de fácil digestão.
-Preferia que comessem meu cu.
-Pára de reclamar e come.
Janete serve-se de saladas e mais saladas. Clara olha tudo meio enojada. Da próxima vez, nem que a Janete aponte uma arma pra cabeça dela, ela vai comer naquele lugar de merda.
Enquanto Janete colocava pequenas porções de mato no prato, Clara atacou os grelhados. Encheu o prato de carne de tudo que é tipo, colocou uma folha de alface, uns cogumelos e uma porção de ovos de codorna. E ela sempre pensava "deus, como eu adoraria que tudo fosse gorduroso, com capa de banha e colesterol". Comida diet. Éca.
Após o tedioso almoço, as duas foram dar um passeio numa feira hippie. Janete queria comprar um presente pro namoradinho.
-Meu, cê acredita que essa noite eu tive o mesmo pesadelo da noite passada?
-Aquele pesadelo?
-É, aquele, tudo em preto-e-branco, o sufocamento, a escuridão e eu acordo. Duas noites seguidas, que inferno.
-Ah, sonho, pesadelo, é tudo coisa pro cérebro não parar de funcionar. Não liga não, Clara.
-É que é meio real, é um saco. Parece mesmo que eu estou.. sei lá..
-Morrendo?
-É, pode ser. Mas é besteira. Isso passa.
-É, com certeza passa. Mudando de assunto, o que eu devo comprar pro Tomas?
-Janete, cê não acha esse lance de namoradinho por carta meio escroto?
-Ah, Clara, você que reclama de tudo. O Tomas é um homem e tanto. Nunca conheci homem como ele, pessoalmente.
-Mas e se todo esse encanto se quebrar quando você chegar lá?
-Pelo menos essa ilusão durou por carta. E fazia tempo que eu não me sentia assim tão... tão...
-Estúpida? Puta?
-Apaixonada, Clara, apaixonada. Um dia você vai se apaixonar e vai ver o que é bom.
-Tá, o que você disser. Eu só acho que é meio perig--
Clara é interrompida por um vendedor exaltado.
-Olhem aqui, donas. Charutos cubanos. Os melhores de todas a região de Honolulu.
-Puxa, charutos são ótimos presentes pro Tomas. Tenho certeza que ele vai adorar.
-Pera, Janete. Moço, eles são cubanos mesmo?
-Cubanos e dos bons, dona, enrolados nas coxas de cubanas fartas.
-Não implica, Clara.
-Moço, Honolulu não é no Hawaii?
-É que.. é um vilarejo em Cuba. Um belíssimo vilarejo, que produzem os melhores charutos.
-Viu, Clara?
-Eu ainda acho que--
-Não implica, Clara.
-Vai levar, dona?
-Vou, me dá uma caixa!
-É presente?
-É sim!
-Tenho certeza que é um homem muito sortudo e de muito bom gosto.
-É o melhor deles!- respondeu Janete, sorrindo.
-Porra, Janete, não sei como você conseguiu me convencer a vir aqui. Um monte de mato com mato. Que nojo.
-Ah, Clara, cê exagera, meu. É uma delícia isso aqui. E o melhor: Não engorda, não dá celulite e ainda é de fácil digestão.
-Preferia que comessem meu cu.
-Pára de reclamar e come.
Janete serve-se de saladas e mais saladas. Clara olha tudo meio enojada. Da próxima vez, nem que a Janete aponte uma arma pra cabeça dela, ela vai comer naquele lugar de merda.
Enquanto Janete colocava pequenas porções de mato no prato, Clara atacou os grelhados. Encheu o prato de carne de tudo que é tipo, colocou uma folha de alface, uns cogumelos e uma porção de ovos de codorna. E ela sempre pensava "deus, como eu adoraria que tudo fosse gorduroso, com capa de banha e colesterol". Comida diet. Éca.
Após o tedioso almoço, as duas foram dar um passeio numa feira hippie. Janete queria comprar um presente pro namoradinho.
-Meu, cê acredita que essa noite eu tive o mesmo pesadelo da noite passada?
-Aquele pesadelo?
-É, aquele, tudo em preto-e-branco, o sufocamento, a escuridão e eu acordo. Duas noites seguidas, que inferno.
-Ah, sonho, pesadelo, é tudo coisa pro cérebro não parar de funcionar. Não liga não, Clara.
-É que é meio real, é um saco. Parece mesmo que eu estou.. sei lá..
-Morrendo?
-É, pode ser. Mas é besteira. Isso passa.
-É, com certeza passa. Mudando de assunto, o que eu devo comprar pro Tomas?
-Janete, cê não acha esse lance de namoradinho por carta meio escroto?
-Ah, Clara, você que reclama de tudo. O Tomas é um homem e tanto. Nunca conheci homem como ele, pessoalmente.
-Mas e se todo esse encanto se quebrar quando você chegar lá?
-Pelo menos essa ilusão durou por carta. E fazia tempo que eu não me sentia assim tão... tão...
-Estúpida? Puta?
-Apaixonada, Clara, apaixonada. Um dia você vai se apaixonar e vai ver o que é bom.
-Tá, o que você disser. Eu só acho que é meio perig--
Clara é interrompida por um vendedor exaltado.
-Olhem aqui, donas. Charutos cubanos. Os melhores de todas a região de Honolulu.
-Puxa, charutos são ótimos presentes pro Tomas. Tenho certeza que ele vai adorar.
-Pera, Janete. Moço, eles são cubanos mesmo?
-Cubanos e dos bons, dona, enrolados nas coxas de cubanas fartas.
-Não implica, Clara.
-Moço, Honolulu não é no Hawaii?
-É que.. é um vilarejo em Cuba. Um belíssimo vilarejo, que produzem os melhores charutos.
-Viu, Clara?
-Eu ainda acho que--
-Não implica, Clara.
-Vai levar, dona?
-Vou, me dá uma caixa!
-É presente?
-É sim!
-Tenho certeza que é um homem muito sortudo e de muito bom gosto.
-É o melhor deles!- respondeu Janete, sorrindo.
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